06 junho, 2011
JOS
17 maio, 2011
Factos ou talvez não
Depois de reflectir um pouco sobre isso, cheguei à infeliz conclusão, um tanto óbvia e já esperada. As pessoas compram as coisas só para poderem dizer que têm. Não importa o preço, a utilidade que será dada ou os transtornos financeiros que irá causar. O importante é satisfazer um capricho só por, muitas vezes, inveja e cobiça.
18 novembro, 2010
r, you could be (...)

16 novembro, 2010
your name could be ...

09 novembro, 2010
é só mais um dia mau.
(se carregares no titulo, dá música)
28 outubro, 2010
Só porque sim.
Decidi então mudar de vida. Começar tudo de novo, num sitio onde ninguém me conhecesse, onde poderia ter a certeza que o passado não mais me assombraria.
No meu peito guardava, ainda, memórias de um amor platónico. A mudança em tudo esteve a ver com ele. Não conseguiria voltar a ter felicidade, num sitio onde teria sido tão feliz, tão feliz com aquele bastardo que me fizera ama-lo de uma forma que, nunca, voltarei amar outra pessoa. Fui obrigada a mudar-me. Tudo ao meu redor era ele. Tudo me fazia lembrar ele. Esperava com este novo lugar, onde agora seria obrigada a chamar de lar, esquecer tudo o que de mau teve, assim como, tudo o que de bom teve. Não queria, de forma alguma, ter lembranças de alguém que me partiu o coração desta forma.
Mudei-me para Londres, cidade que conhecia muito vagamente, apenas lá tinha estado umas duas vezes e, nunca sozinha. Cheguei já se fazia sentir a noite gélida habitual de Londres. Apanhei um táxi à saída do aeroporto e pedi para que me levasse para o centro da cidade - E assim foi. Agora encontrava-me a vaguear pelas suas ruas com a única mala que tinha levado comigo. Ali estava eu. Uma mulher sozinha, de coração partido, numa cidade que não é a sua e onde pouco conhece.
Andei mais uns quilómetros, até que, ao olhar para o meu lado esquerdo, reparo que reconhecia aquele enorme portão. - Era o portão que dava acesso ao famosíssimo Hyde Park. -Dirigi-me até lá e entrei. - Adorava aquele parque. De todas as vezes que vinha a Londres, este, era visita obrigatória. É um parque com uma história incrível, pertencera outrora a Rei e conseguira ser conservado até então. Entrei e caminhei até ao habitual banco onde me sentava quando vinha cá em família. À sua frente encontrava-se um gigantesco lago, que inspirava uma grandiosa tranquilidade. Sentei-me no banco e ali fiquei. O silêncio da noite era interrompido pelo sopro do vento que fazia mover as folhas vermelhas, amarelas e castanhas, típicas do Outono. Todo aquele ambiente me levava à reflexão. A minha cabeça não conseguira parar de pensar em tudo o que tivera feito. Estava ainda num processo de adaptação perante a decisão que tomara. Estava longe de tudo, longe da minha família e sobretudo longe, para sempre, do homem que outrora tivera sido o meu mais-que-tudo.
Questionava, em vão, o por quê de ele me ter feito aquilo. O por quê de ele não ter sido verdadeiro comigo. O por quê de ele me ter usado de forma tão cruel. Eu amava-o! Amava em demasia alguém que não tinha a certeza daquilo que sentia por mim. Questionava-me se sentia alguma coisa quando me beijava. Se era verdadeiro quando me abraçava e sussurrava ao meu ouvido "minha menina" , "sou teu". Se todos os sorrisos que expressava quando passeávamos de mãos dadas pelas ruas eram sinceros. Eu só queria saber se todos as palavras, todos os carinhos e afectos no momento em que foram pronunciados ou feitos, tiveram um sentido verdadeiro. Já nada mais me importara.
Todas estas duvidas e incertezas causavam em mim um enorme pranto. Eu estava sozinha, sem um amigo por perto para me aconchegar a dor. Sem ninguém para me dar uma palavra de conforto, sem um ombro amigo .... até que, ouço o quebrar das folhas originado pelo caminhar de uma pessoa. - O meu coração começou a acelerar com o medo. Olho ao meu redor e vejo um homem com os seus vinte e poucos anos, vestido com um sobretudo até aos joelhos e com os sapatos de vela aproximara-se.
Em sobressalto tento fugir até que ouço a sua voz dizer:
- Calma, não te farei mal ... Tenho-te estado a observar
-Tem? - disse eu ainda a limpar as lágrimas que caíra do meu rosto, que agora tivera ganho uma cor pálida.
- Sim. Observei de perto todas as tuas lamurias, senti a tua dor e tive vontade de chorar contigo. Senti-me incapaz por saber todo aquilo que estás a sentir e não poder fazer nada para acalmar a tua dor.
- Já passaste por alguma situação idêntica? perguntei ainda assustada e atónita
-Sim. -disse-me - Amei incondicionalmente uma mulher que brincou comigo o tempo todo. Brincou comigo, e pior, com os meus sentimentos. Julguei ser ela a mulher da minha vida, a Tal que me iria acompanhar em todas as etapas do meu ciclo. Mas estava enganado... redondamente enganado. Tudo não passou para ela, de uma mera relação para esquecer outra relação. Senti-me usado, triste. Eu amava-a, amava-a de verdade. Estava completamente cego que era capaz de permitir tal situação. Mas cada vez me magoava mais e mais. Decidir meter um ponto final. Não suportava mais a sua indiferença . Quero alguém que me respeite. Que me ame, que me deseje. Que me queira por aquilo que sou, com todos os defeitos e todas as qualidades.
Ao ouvir aquelas palavras pensava para mim como é que seria possível. O mundo é mesmo pequeno! Um planeta tão grande, tinha que ser aqui que encontraria alguém que compreendesse tudo aquilo que sentia. Alguém que partilharia a mesma dor que eu.
Após uns breves minutos de silêncio disse-lhe:
-Como te percebo. Revejo em mim cada palavra tua. Mas sabes com isto tudo percebi que a vida não é como nos filme. Nem sempre "vivemos felizes para sempre" e, os príncipes encantados não existem...
-Eu poderia ser um, não o sou porque não tenho cavalo (...)
22 outubro, 2010
«A filha da minha melhor amiga.»
Deslizei cuidadosamente para baixo dos lençóis, não querendo virar o banquete especial, e, depois, bebi um trago de champanhe antes de me atirar aos meus postais, rasgando os envelopes como uma criança ansiosa. À minha volta, o monte de envelopes coloridos foi aumentando à medida que eu lhes arrancava os postais e sorria para as palavras que o seu interior encerrava.
Não foi, então, por falta de perspicácia que não reparei nele. Era igual a todos os outros. Misturado com os restantes no maço, com um aspecto inócuo e inocente. E, tal como acontecera com os outros, não olhei para ele com atenção, não tentei decifrar a caligrafia no envelope, ignorei a imagem na parte da frente. Abri-o, simplesmente, ansiosa por receber a mensagem de afecto que fora rabiscada no seu interior. O meu coração parou. Reconheci a caligrafia antes de ler as palavras, que sorvi de coração acelerado.
Preciso de te ver. Estou a morrer. Estou no Hospital de
St. Jude, no centro de Londres.
Com amizade, Adele
-Pronto. Eis o que penso disso! E de ti!- disse iradamente ao postal e ao seu remetente.
-Eu sabia que virias-sussurrou
-Para me fazeres sentir culpada por te ter ignorado durante dois anos?-retorqui
-Além disso-disse Del, com um sorriso maldoso a insinuar-se nos seus lábios cinzentos.
-Bem, então, não.
-Depois de eu morrer-Del fez uma pausa e respirou fundo-, quero que adoptes a Tegan.
-O quê?
-Quero... Não, preciso que adoptes a Tegan depois de eu morrer.
-Del, nós nem sequer nos falámos nos últimos dois anos e, agora, pedes-me que adopte uma criança? Consegues perceber o ridículo desta situação?
-A Tegan não é uma criança qualquer. É a tua afilhada. Tu gostavas dela e eu recuso-me a acreditar que isso mudou.
Não podia contestar aquela afirmação. Eu tinha gostado de Tegan. E continuava a gostar dela.
-Kam, ainda te considero a minha melhor amiga-Dizia Del. - E és a única pessoa, a única pessoa à face da Terra a quem eu entregaria a minha filha. Ela já foi como tua filha noutros tempos. E desculpa impor-te esta responsabilidade, mas não sei quanto tempo me resta e não posso dar-me ao luxo de fazer disparates. Se tu não ficares com ela... O que será dela? Não há mais ninguém ... Não há mais..."
p.s: Carrega no titulo da mensagem e lê a sinopse :)
20 outubro, 2010
um lugar.

14 outubro, 2010
04 outubro, 2010
ABANDONO/REGRESSO
[ Para quem quiser ver o antigo blog: clique aqui. É provável que tenha algumas coisas que não façam sentido, agora. Mas naquele momento faziam todo o sentido! ]