02 outubro, 2011

Adeus verão.

hoje senti necessidade de escrever. queria dizer adeus ao verão e deixar um registo escrito para mais tarde recordar. vai ser impossível falar de tudo, por isso, seleccionarei as partes que considerar mais importante.
vamos recuar a junho, julho e agosto. o verão de 2011 deve ter sido o melhor verão que eu alguma vez tive. infelizmente não me posso gabar de ter feito uma viagem, ou de ter estado de férias no algarve. não, não tive a oportunidade de ter uma férias "extravagantes", mas, quem disse que precisamos disso, para termos o melhor verão de sempre?

1º- o ano de finalista.
o ano de finalista é um ano especial. é o ano do adeus, é o ano da nostalgia. é o ano que iremos recordar sempre. agradeço à professora de português por ter insistido tanto para que marcasse presença no baile de finalistas. foi um dia maravilhoso. cheio de magia, príncipes e princesas.

2º- após o baile de finalistas.
tive a oportunidade de conhecer melhor alguém, por quem mantinha uma opinião menos boa. é incrível como aquilo que passamos de nós, pode ser interpretado de várias maneiras pelas outras pessoas. o ser humano tem a capacidade de criar uma primeira impressão, por vezes, bastante errada. na minha opinião essa primeira impressão é sempre fundamentada em algo. daí, nunca julgando, não ter a melhor impressão da pessoa em questão. hoje, posso afirmar que se criou uma amizade, nunca antes imaginada.

3º- os amigos de sempre.
tive a oportunidade de vincar ainda mais laços com pessoas que estão na minha vida desde sempre. é sempre bom reforçar uma amizade. tenho a certeza que foi importante para ambos os lados.

4º- o torreão.
este foi o melhor torreão de sempre. para quem não sabe, o torreão é uma festa popular da minha terra. este ano tive a sorte de conhecer pessoas espectaculares. e quando digo espectaculares é por que são mesmo espectaculares. três muchachos que caíram de para-quedas na minha vida.

em relação ao primeiro: a coisa que mais lhe admirei foi a humilde simplicidade. isto pode parecer cliché, mas, é incrível como alguém como ele, que tinha os motivos todos a seu favor para ser uma pessoa completamente exibicionista e com mau carácter, me saiu, vá, a "coisa mais fofa do mundo"!

em relação ao segundo: não podia deixar passar este momento sem falar ao mundo da blogosfera da sua franja. as pessoas mais próximas de mim sabem que tenho uma completa pancada por franjas, daí, saiu logo a ganhar com a sua franjinha à john lennon. (escusado será dizer que fiquei chocadissíma quando me deparei com a ausência da franja tempos depois.) um humano com uma cultura geral invejável e com um completo fanatismo por futebol. homens!

em relação ao terceiro: o terceiro... o que dizer? completamente diferente dos dois a cima referidos, revela ser alguém calmo, porém, quando tem que ser, tem que ser. (you know what I mean.) bastante inteligente e, o melhor de tudo, faz as vontade às meninas.

5º- o santo paio.
não é toda a gente quem tem a sorte de passar uma semana de férias com os seus amigos, naquela que é, por muitos, considerada a maior festa de borracheira de sempre. escusado será dizer que não me meti em tais negócios obscuros. (cof, cof) foi uma semana muito bem passada. numa tinha vivido em tamanha confusão e tenho a confessar que foi uma experiência bastante interessante. saí de lá com os abdominais, claramente, definidos. para o ano meus amigos, estaremos lá de novo se assim a bolsa da minha mãe deixar.

6º e último- o porto.
mas, querem mesmo que eu fale do porto?! a palavra "porto" por si só fala. eu tinha uma ideia completamente diferente do porto. afirmava não gostar da cidade, mas, como é lógico é impossível não gostar. posso dizer que já lá passei belas noite. e que belas noites. desde fazer jantares intragáveis, a roubar coisas, o porto guarda memórias de um pré-aquecimento de ano de caloira. ai cidade, se tu falasses...

como puderam verificar este verão teve um bocadinho de tudo. muitas coisas se disseram, muitas coisas se fizeram. para o ano que seja igual ou melhor. assim me despeço de ti, verão e recebo o outono de braços abertos.

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