02 dezembro, 2010

vento vem, vento vai

Avenidas sem fim onde eu passeio e levo comigo uma bagagem de recordações. O desconhecido é o meu lugar, é lá que pertenço. A brisa do vento teima em arrastar consigo o leve aroma do teu perfume e, em cada passagem leva-me numa longa e inconstante sentimental viagem na caixinha das recordações, onde eu mergulho quase que automaticamente. Em todas as vezes, não vejo mais do que uma vida que foi, momentos que não viram mais e, pessoas que nunca mais estarão presentes. Desperto e continuo o meu caminho, só eu e o meu monte de recordações.

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